Negociar entre empresas deveria ser um processo estratégico, mas na prática continua sendo um exercício cansativo de cruzar planilhas, trocar e-mails e alinhar informações fragmentadas. Mesmo em organizações que investem pesado em ERPs, plataformas digitais e integrações, os fluxos permanecem pouco claros, lentos e propensos ao retrabalho.

Esse descompasso revela um problema central: não é a falta de tecnologia que trava a evolução das negociações B2B, mas a ausência de uma linguagem comum entre sistemas, áreas e parceiros. Enquanto cada parte da cadeia fala uma língua diferente, nenhum software resolve a raiz do problema.

É nesse ponto que surge a proposta da Open Autonomous Negotiation Network (OANN), uma camada padronizada que organiza critérios, parâmetros e formatos para que compradores, fornecedores e agentes autônomos negociem em rede com clareza, previsibilidade e governança.

Neste artigo, vamos explorar:

  • Por que a digitalização sozinha não resolveu os gargalos das negociações.

  • Como a OANN funciona como uma “gramática comum” para supply chain.

  • Casos práticos de aplicação que mostram como reduzir retrabalho e risco.

  • Por que pensar em rede é a única forma de sustentar automação real.

Fluxos modernos, mas ainda manuais

Quando falamos em modernização, muitos gestores acreditam que trocar papel por tela é suficiente. Mas basta acompanhar uma negociação real para perceber que a complexidade continua a mesma, apenas disfarçada de tecnologia.

Pedidos ainda precisam ser digitados manualmente. Propostas chegam em formatos incompatíveis. Critérios são interpretados de múltiplas formas. Boa parte das decisões é confirmada por telefone ou e-mail. Esse improviso consome tempo e cria riscos, porque não há rastreabilidade clara sobre como as escolhas foram feitas.

Um relatório da Ardent Partners (2023) aponta que 20% do tempo das equipes de compras ainda é gasto tentando reconciliar dados entre plataformas que não se comunicam adequadamente. Isso significa que, apesar dos investimentos em digitalização, as organizações ainda trabalham em silos, com pouca coordenação entre os elos da cadeia.

Do ponto de vista de SEO, isso conecta dois problemas muito buscados hoje: automação de compras ineficiente e integração de sistemas ERP no supply chain. Ambos remetem à mesma raiz: fluxos fragmentados que não foram desenhados para pensar em rede.

A arquitetura que integrações não resolvem

Muitos líderes de supply chain apostaram que a integração de sistemas resolveria esses gargalos. O raciocínio parecia lógico: se todos os softwares conversarem entre si, os fluxos ficarão mais fluidos. A prática mostrou outra coisa.

Quando os dados são inconsistentes, quando os critérios de avaliação não estão claros e quando cada empresa adota formatos próprios, a integração só acelera a confusão. O que falta não é conexão técnica, mas uma arquitetura de negociação compartilhada, capaz de definir como as partes vão interagir antes mesmo da troca de informações.

É exatamente isso que propõe a OANN. Em vez de depender de múltiplas adaptações, ela cria uma camada comum em que os critérios já nascem estruturados e legíveis tanto para máquinas quanto para pessoas. Preço, prazos, condições de entrega, exigências de compliance e parâmetros de risco passam a ser codificados de forma padronizada, reduzindo ruído e acelerando decisões.

Essa padronização responde a buscas recorrentes no Google como “como reduzir retrabalho em compras corporativas” ou “como garantir compliance em negociações digitais”. Ao alinhar critérios, a OANN transforma o caos de formatos em um processo auditável e governável.

OANN na prática: quando a negociação começa pelo critério certo

A lógica tradicional de compras parte de improviso: um pedido chega, critérios são ajustados em cima da hora e fornecedores respondem com base no que entendem. OANN inverte essa ordem. O comprador estrutura previamente as condições, que são carregadas diretamente no ERP ou no sistema de gestão já utilizado (SAP, Oracle, TOTVS, etc.).

O fornecedor acessa essas condições de forma transparente, prepara a proposta no formato adequado e a envia sabendo exatamente como será avaliada. Isso elimina retrabalho, reduz mal-entendidos e dá velocidade ao ciclo.

Aqui está o ponto de SEO: “contratos inteligentes em supply chain” e “automação de compras com blockchain” são temas cada vez mais buscados. Embora a OANN vá além do blockchain, a lógica é parecida: dar clareza às regras, antecipar critérios e reduzir disputas desnecessárias.

Menos improviso, mais inteligência aplicada

Quando critérios são claros, a negociação deixa de ser um jogo de adivinhação. O tempo de ciclo cai, a qualidade das respostas aumenta e o retrabalho diminui. O fornecedor entende o que está sendo avaliado, o comprador recebe propostas já estruturadas e ambos têm mais segurança.

Além disso, cada transação deixa um rastro auditável, fortalecendo compliance e reduzindo riscos regulatórios. Esse histórico não é apenas controle: ele alimenta melhorias contínuas, tornando os agentes autônomos mais assertivos a cada ciclo.

Esse é um diferencial estratégico em um contexto de busca por “redução de custos em supply chain” e “gestão de risco em compras”, dois termos de alto volume que precisam ser trabalhados no SEO do artigo.

Preparando o futuro da negociação autônoma

A tentação de muitas empresas é acelerar a automação sem organizar a base. Mas automatizar fluxos confusos só multiplica ineficiências. OANN mostra que o verdadeiro ponto de partida não está na interface bonita nem no dashboard cheio de gráficos, e sim na definição clara de critérios comuns.

Esse caminho já está sendo implementado pela Supply Brain Seller, aplicação viva do protocolo da OANN que conecta compradores e fornecedores em negociações mais previsíveis, transparentes e auditáveis.

O que realmente muda quando pensamos em rede

OANN não elimina o papel humano. Ela reposiciona. Ao tirar do caminho ruídos operacionais, retrabalho e inconsistências, libera profissionais para focar no que realmente importa: pensar estrategicamente em como, por que e com quem negociar.

É aqui que a automação se encontra com governança. Quando cada parte da cadeia compartilha critérios claros, as decisões deixam de ser locais e passam a refletir o todo. A negociação não desaparece. Ela se transforma em fluxo contínuo, sustentável e preparado para escalar.

Negociar em rede não é apenas uma inovação tecnológica. É uma mudança estrutural em como empresas pensam, decidem e se relacionam em supply chain. Enquanto planilhas e e-mails ainda travam fluxos, a OANN já aponta para uma lógica em que critérios, compliance e contexto são nativos do processo.

Automatizar não basta. É preciso revisar as premissas, criar clareza desde o início e construir estruturas que aprendem com cada interação. Esse é o passo que separa empresas que apenas digitalizam daquelas que realmente transformam suas operações.

Quer sair do improviso e experimentar a negociação em rede de verdade?
Fale com nossa equipe e veja como aplicar a OANN na sua operação.

Roma

Roma

Product Content Creator na Supply Brain.

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